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domingo, 10 de janeiro de 2016




III

Zaratustra na Corte do Juízo Afinal

Habemus Juízo Afinal. — Se é a Mentira que salva, (e a Mentira tem salvado) 3 vivas à Mentira! Porque o Alvo da Arte em Literatura não é a Verdade ou a mentira, porém o Bem 1 x 0 mal. Todavia O mal da Religião não pode ser capturado e não pode ser sentenciado, porém o Erro nele pode e deve ser julgado a revelia, em Corte do Juízo Afinal do Tribunal além de Bem & mal.

Se recusar-se a comparecer segundo seus próprios termos, ficará a mercê de que qualquer palavra ou entidade, assuma a culpa por ele, minando então sua integridade! Este julgamento filosófico, possível desde o apogeu cultural da Grécia, é instaurado apenas no Dia de hoje para que o Dia de hoje seja reconhecido religiosamente como o VIIIº Dia da Criação.

Nela, até o fim da manhã, a Onipotência deve ser convencida a satisfazer-se com 33,33% do Poder de 1 Deus a sua Escolha; ou blefar se passando pela Onipotência ou Onisciência! —  

A Teoria dos Jogos 1 x _ mal.   Na hipótese da sua autodefinição do mal religioso negar-se em Onipresença a comparecer na simulação da Corte do Juízo Afinal na Geração on line; perderá a oportunidade de Conspiração ou palavra outra qualquer a sua livre escolha, quanto a suposição de que palavras usaria no Tribunal além de “Sim” ou “Não”; lhe sendo concedido tocar a Pessoa de Deus, nos termos da tentação do personagem Jó.

Perdendo também para sempre a Onisciência a chance de processar literariamente o Deus dos judeus, por abuso de Poder ou Falsidade Ideológica; ao dizimar crianças em Sodoma & Gomorra, por falta de 1 só justo. Reprocessando o Nexo Causal além de Bem e mal, a argumentação religiosa sobre a ausência voluntária do mal, permitirá que o reconhecimento e autenticação do que quer que se apresente como o mal no Tribunal, (probabilidade de blefe de vida alienígena inclusa) seja oficializada pelas necessidades subliminares da Ética filosófica. —  

O Presente do mal. A título de prova de que Zaratustra não blefa, e é generoso na apresentação de outros “benefícios” secundários; os Advogados do Diabo, numa Psicologia Inversa como os 7 pecados capitais, criados em oposição as 7 virtudes gregas, poderão chamar a Corte do Juízo Afinal, de: “O Julgamento da Fé”, pondo Pai contra Filho já no próprio Céu. Alegando-se que se é ruim para Deus, é mal para a humanidade.

O Tribunal chamará o fariseu que não foi ensinado no templo; invocará a presença de Deus, para esclarecer a razão da conduta Jeová dos Judeus, intimado a reconhecer a paternidade de Jesus, ou negá-la para sempre; testemunhando em defesa daquele que alega ser seu próprio Filho, quanto ao abuso de Poder ao secar árvore por não estar em tempo de dar fruto, quando bastaria dizer: — Dá-me Fruto! E assim de certo, se faria.   
A Ponte Al Sirat. Dada a clareza da apresentação de fatos literários que perpassam séculos, poderia o mal (fantasiado de pobre) recusar o Convite Oficial da Corte; alegando: “Esmola grande cego desconfia!” Por tal razão fica definido que não será julgado educado, o uso da palavra para ditos populares. No caso de impotência em Auto Educação na Corte, fica concedido ao mal, ou a toda vida inteligente deste, ou do “outro mundo”; a indulgência on line: Em presença de falso ou verdadeiro mal, tudo o que disserem, será usado em seu próprio benefício. —

__ Zoroastro de Wilhelm Friedrich, se não vieres agorinha ou já, irei recorrer a Mostradamus! Disse num ultimato a intumescente voz de moça! E eis que Zaratustra olhou para as Horas outra vez: 121 segundos no 1º chamado; 2 ½ minutos no segundo; 1 bom tempo de resposta tratando-se de estar lidando com a síntese de respostas seculares.

Há gene letal em garotas letais, e isso é Legal, isso não apenas é legal como necessariamente letal. Zaratustra havia a instruído que com o impacto de uma cutilada na carótida, qualquer Golias cairia a seus pés, morto mais rapidamente que com qualquer pedra atirada por este ou aquele rei adolescente, daqui ou dali. 1 golpe de misericórdia num linchamento com uma só mão.

Então suspirou e olhou para o céu, pensando: Por ela, Alá e Jeová podem esperar... assim virou-se em sentido contrário ao da Meca, e fitou-a sem a burca; largou os papeis do Juízo Afinal no ar, e foi. Mas dizia consigo mesmo: Isso vai custar-lhe o último hijab de Sheherazad.

__ Veja a Caixa que Hermes acaba de entregar, e se foi sem te esperar!
__ Não abra, é presente grego,e essa é a própria Caixa das 10 graças!
__ Mas não vês que já o fiz homem, e veio com uma nota!!
__ Onde está a Esperança!?
__ A minha Esperança não está em ti, é vc! Que pergunta, Veja!

E consumou-se que ao mostrar-lhe a Caixa, viu-se Zaratustra dentro dela com uma nitidez nitiana, e 1 déjàismo narcisiano. 1 presente grego enviado por Atena, a título de e-vidência suprema do Juízo Afinal em que se revogaria o fator Maldição, entre o A de @rmagedon e o A de @pocalipse.

IV
Eu anuncio-vos: Zaratustra!

E eis que fora junto com o olhar, a atenção total de Zaratustra e enxergara-se surpreso à luz da autoiluminação; bioluminoso e admirado dos fosfenos e escotomas cintilantes (chamadas de estrelinhas, em suas córneas a brilharem de Excelência em Humor). Sem alterar a frequência teta em que meditava e o tempo passava muito lento. O olhar de Zoroastro abrira espaço na realidade, e na inércia da observação entre as córneas e a superfície do espelho, sua interlocução deteve-se e ali pairou.

Os pensamentos recorrentes tornaram-se seus próprios sentimentos a encarar a si próprio: (Por Jesus e por Maomé, acionado está o ‘Gatilho de Morte’ sobre a Fé; porventura qualquer inteligência de 1 Universo de Energia Escura, que se mirar neste Espelho ousaria negar que há menor entropia em não se envelhecer, que morrer para arriscar resuscitar!?)  

Estava mais elegante no trato com as palavras mesmo em pensamento, e pensava como se escrevesse. Num olhar de perfil e além, diria até que se ali morresse, seguiria a priorizar mais o trato com as palavras, que a própria Educação no trato com as Pessoas!

Até os 20 anos de idade, havia Zaratustra tido a face que a Natureza lhe deu, desde que espantou as serpentes da redondeza; dia este em que amanheceu numa gargalhada, ao se perceber nascido humano, meramente humano. Em mundo que tudo tem 1 preço, há antes 1 custo; justo o mal há de me pagar eternamente consigo mesmo, por haver Eu nascido.

O Sábio olhava para o Espelho da Autoimagem & Semelhança, e via a si mesmo quando ainda era apenas gênio; então se perguntou: Zaratustra você sabe a diferencia entre a genialidade e a sabedoria? É que o Gênio se realiza vendo suas ideias e memes ocuparem milhares de toneladas de massa cerebral; o Sábio, pensa o que é sentir a propagação através do tempo em que ecoará como unanime Verdade as suas palavras. 

Ignoro toda probabilidade de culpa, no ensinar o autocontrole das humorfinas e serenorfinas, para as meninas. (Pelos hímens das mães de candidatos a Salvadores do mundo diante de Têmis, a Justiça grega sem vendas; temei não julgar desonesto quem ignora 1 valor ao menos econômico no que até aqui se quis chamar de a “Palavra de Deus”! Isso não é ateísmo, é desonestidade em qualquer idade!)   

Depois, entre as 30 e 40 voltas da Terra em torno do Sol metade do tempo em sua vida, viu Zaratustra o esculpir de seu rosto com o cinzel do Tempo, a face que seus dias de vida lhes deram. E hoje, às vésperas das 60 voltas da Terra em torno do Sol de existência; justamente na volta em que Gaia, a Terra, em grego, decidiu chamar de 8º Dia da Criação; Zaratustra sentia-se digno da face que merece.

­­__ Eu, o sem medo, nasci de virgem de alta linhagem, que morreu antes de nascer Maria! Veredicto dia, 1 raio de Raio caiu sobre o altar,,, a eletrocutar o Sacerdote e a fecundar. Então pelo hímen das Fábulas mais Sagradas, sou filho do Altar. Eu não vim para virar barracas judaicas em miseráveis tempos, vim para virar Altar! Então não me faça nenhuma comparação, qualquer Cultura. E não me anunciem como Grande; sou do tamanho de minha altura!

Tudo está racionalizado; Olimpo, ouvi-me e escutai-me; não quero ser adorado, não estamos em Competição por adoração, e nisto sem acasos, não tenho tempo para aplausos. Que Hefestos, artífice dos armamentos olímpicos e artesão dos ornamentos das deusas, única divindade que incansavelmente produz, me receba ciente do que não me seduz, pois em seu lugar acredite; Eu conceder-me-ia 1 presente mais e-terno quanto ao céu, que o hímen da divina, porém infiel: Afrodite.

__ Zaratustra, se porventura entrares no Navegador do Genoma, não te intrometas no Q de Questão da eliminação do gene do Hímen do Código Genético profundo. Esta é minha Tese da 1ª Unanimidade Feminina além de Bem & mal, por uma dor humana inútil a menos neste mundo. Alá poderia se julgar no direito de opinar, e isso não é da competência de Deus nenhum cuja Moral, valha ou não a pena de Anúbis; no Foro de Palas Atena!

Disse a voz de Sheherazad suavemente num sussurro intumescente; desaparecendo entre virtuais colunas de metáforas e vigas de sonos, no telhado ruivo do intangível Templo de Cronos. E solfejava ali num frio sombrio 1 arrepiante uivo.        

E eis que decaindo em colunas de névoas da antevisão, entidades que testemunhavam o que Ate, o Erro grego, de volta ao Olimpo, chamava de narcisismo intelectual. Ridiculamente cínicas as sombras de nevoas tridimensionais admiraram-se do silêncio a zero decibel do auto esbofetear-se da Autocorrupção dentro do Espelho. Mas Zaratustra, muito longe de sentir Vontade de esbofetear a si mesmo, sequer por não mentir a si mesmo, apenas sorria. Depois Assim Disse Zaratustra:

__ Arre!! 
7 passos exatos para trás, atrás de Zaratustra, a Superstição mimetizada de Fé intimada dentro do Espelho espreitava sua Auto Imagem & Semelhança, fitando-se com orelhas de Anúbis bem de longe,,, do relativo além, porém... ouvia também de seu tugúrio seus próprios pensamentos como se os pronunciasse em juramento sem Perjúrio e Tabu: Superstição em mim é a crença dos outros! Quem divide comigo o que acredita, a isto chama de Fé! E montanha que não se mova diante de nós, desabe ao trincar do grão de areia que a reteve no abismo do Espelho.

Ante tudo isto She (sem voz) via também às vezes a ela mesma, admirada de sua própria Auto Semelhança no Espelho a pensar assim: (Guardai-vos Zaratustra, para que não te esmague o olhar de tua própria estátua. O Olimpo não é Montanha Encantada de se mover assim... ao 1º olhar!)

Nisso, procurava Zaratustra uma e-vidência virtual, 1 traço psicológico visível qualquer em si mesmo, e não encontrando criou conscientemente com  o lobo esquerdo: 1 Complexo de Peter Pan intencional, não contagioso. E viu-se encostado nela jeitoso, com cara de menino entre o danado e o treloso.
(Terei cara de Narciso em idade adolescente? Ora mas que sensação leve; muito leve,,, cada vez mais me e-leve...)

De fato quase já levitava noir o Andarilho que sentia em vida a sensação de gravidade apenas de ½ kg de peso, a cada passo! A passagem mais alta do Adágio Albinônico se ouvia a emanar da Caixa em que se ia agora a própria Cornucópia dos Desejos. Zaratustra fecharia a Caixa com suas tentações, não fosse a indispensável agradabilíssima música no ar. E o faria dado a sensação de sentir-se espreitado, depois de haver retirado o Espelho da Moira ao fundo da Caixa chama Pandora. E impostando a voz no tom do Adágio, assim cantava para além do humano, imperativamente humano:

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