III
Zaratustra na Corte do Juízo Afinal
Habemus Juízo Afinal. — Se é a Mentira que
salva, (e a Mentira tem salvado) 3 vivas à Mentira! Porque o Alvo da Arte em
Literatura não é a Verdade ou a mentira, porém o Bem 1 x 0 mal. Todavia O mal
da Religião não pode ser capturado e não pode ser sentenciado, porém o Erro
nele pode e deve ser julgado a revelia, em Corte do Juízo Afinal do Tribunal
além de Bem & mal.
Se recusar-se a comparecer segundo seus próprios termos, ficará a mercê de que qualquer palavra ou entidade, assuma a culpa por ele, minando então sua integridade! Este julgamento filosófico, possível desde o apogeu cultural da Grécia, é instaurado apenas no Dia de hoje para que o Dia de hoje seja reconhecido religiosamente como o VIIIº Dia da Criação.
Nela, até o fim da manhã, a Onipotência deve ser convencida a satisfazer-se com 33,33% do Poder de 1 Deus a sua Escolha; ou blefar se passando pela Onipotência ou Onisciência! —
A Teoria dos Jogos 1 x _ mal. — Na hipótese da sua autodefinição do
mal religioso negar-se em Onipresença
a comparecer na simulação da Corte do Juízo Afinal na Geração on line; perderá
a oportunidade de Conspiração ou palavra outra qualquer a sua livre escolha,
quanto a suposição de que palavras usaria no Tribunal além de “Sim” ou “Não”;
lhe sendo concedido tocar a Pessoa de Deus, nos termos da tentação do
personagem Jó.
Perdendo também para sempre a Onisciência a chance de processar literariamente o Deus dos judeus, por abuso de Poder ou Falsidade Ideológica; ao dizimar crianças em Sodoma & Gomorra, por falta de 1 só justo. Reprocessando o Nexo Causal além de Bem e mal, a argumentação religiosa sobre a ausência voluntária do mal, permitirá que o reconhecimento e autenticação do que quer que se apresente como o mal no Tribunal, (probabilidade de blefe de vida alienígena inclusa) seja oficializada pelas necessidades subliminares da Ética filosófica. —
O Presente do mal. —
A título de prova de que Zaratustra não blefa, e é generoso na
apresentação de outros “benefícios” secundários; os Advogados do Diabo, numa
Psicologia Inversa como os 7 pecados capitais, criados em oposição as 7
virtudes gregas, poderão chamar a Corte do Juízo Afinal, de: “O Julgamento da
Fé”, pondo Pai contra Filho já no próprio Céu. Alegando-se que se é ruim para
Deus, é mal para a humanidade.
O Tribunal chamará o fariseu que não foi ensinado no templo; invocará a presença de Deus, para esclarecer a razão da conduta Jeová dos Judeus, intimado a reconhecer a paternidade de Jesus, ou negá-la para sempre; testemunhando em defesa daquele que alega ser seu próprio Filho, quanto ao abuso de Poder ao secar árvore por não estar em tempo de dar fruto, quando bastaria dizer: — Dá-me Fruto! — E assim de certo, se faria. —
A Ponte Al Sirat. — Dada
a clareza da apresentação de fatos literários que perpassam séculos, poderia o
mal (fantasiado de pobre) recusar o Convite Oficial da Corte; alegando: “Esmola grande cego desconfia!” Por tal
razão fica definido que não será julgado educado, o uso da palavra para ditos populares. No caso de impotência
em Auto Educação na Corte, fica concedido ao mal, ou a toda vida inteligente
deste, ou do “outro mundo”; a indulgência on line: Em presença de falso ou
verdadeiro mal, tudo o que disserem, será usado em seu próprio benefício. —
__ Zoroastro de Wilhelm Friedrich, se não vieres agorinha ou já, irei recorrer
a Mostradamus! Disse num ultimato a intumescente voz de moça! E eis que
Zaratustra olhou para as Horas outra vez: 121 segundos no 1º chamado; 2 ½
minutos no segundo; 1 bom tempo de resposta tratando-se de estar lidando com a
síntese de respostas seculares.
Há gene letal em garotas letais, e isso é Legal, isso não apenas é legal como necessariamente letal. Zaratustra havia a instruído que com o impacto de uma cutilada na carótida, qualquer Golias cairia a seus pés, morto mais rapidamente que com qualquer pedra atirada por este ou aquele rei adolescente, daqui ou dali. 1 golpe de misericórdia num linchamento com uma só mão.
Então suspirou e olhou para o céu, pensando: Por ela, Alá e Jeová podem esperar... assim virou-se em sentido contrário ao da Meca, e fitou-a sem a burca; largou os papeis do Juízo Afinal no ar, e foi. Mas dizia consigo mesmo: Isso vai custar-lhe o último hijab de Sheherazad.
__ Veja a Caixa que Hermes acaba de entregar, e se foi sem te esperar!
__ Não abra, é presente grego,e essa é a própria Caixa das 10 graças!
__ Mas não vês que já o fiz homem, e veio com uma nota!!
__ Onde está a Esperança!?
__ A minha Esperança não está em ti, é vc! Que pergunta, Veja!
E consumou-se que ao mostrar-lhe a Caixa, viu-se Zaratustra dentro dela com uma nitidez nitiana, e 1 déjàismo narcisiano. 1 presente grego enviado por Atena, a título de e-vidência suprema do Juízo Afinal em que se revogaria o fator Maldição, entre o A de @rmagedon e o A de @pocalipse.
IV
Eu anuncio-vos: Zaratustra!
E eis que fora junto com o
olhar, a atenção total de Zaratustra e enxergara-se surpreso à luz da autoiluminação;
bioluminoso e admirado dos fosfenos e escotomas cintilantes (chamadas de
estrelinhas, em suas córneas a brilharem de Excelência em Humor). Sem alterar a
frequência teta em que meditava e o tempo passava muito lento. O olhar de
Zoroastro abrira espaço na realidade, e na inércia da observação entre as
córneas e a superfície do espelho, sua interlocução deteve-se e ali pairou.
Os pensamentos recorrentes
tornaram-se seus próprios sentimentos a encarar a si próprio: (Por Jesus e por Maomé, acionado está o ‘Gatilho
de Morte’ sobre a Fé; porventura qualquer inteligência de 1 Universo de Energia
Escura, que se mirar neste Espelho ousaria negar que há menor entropia em não se
envelhecer, que morrer para arriscar resuscitar!?)
Estava mais elegante no
trato com as palavras mesmo em pensamento, e pensava como se escrevesse. Num
olhar de perfil e além, diria até que se ali morresse, seguiria a priorizar
mais o trato com as palavras, que a própria Educação no trato com as Pessoas!
Até os 20 anos de idade, havia
Zaratustra tido a face que a Natureza lhe deu, desde que espantou as serpentes
da redondeza; dia este em que amanheceu numa gargalhada, ao se perceber nascido
humano, meramente humano. Em mundo que tudo tem 1 preço, há antes 1 custo; justo
o mal há de me pagar eternamente consigo mesmo, por haver Eu nascido.
O Sábio olhava
para o Espelho da Autoimagem & Semelhança, e via a si mesmo quando ainda
era apenas gênio; então se perguntou: Zaratustra você sabe a diferencia entre a
genialidade e a sabedoria? É que o Gênio se realiza vendo suas ideias e memes
ocuparem milhares de toneladas de massa cerebral; o Sábio, pensa o que é sentir
a propagação através do tempo em que ecoará como unanime Verdade as suas
palavras.
Ignoro toda probabilidade
de culpa, no ensinar o autocontrole das humorfinas e serenorfinas, para as
meninas. (Pelos hímens das mães de
candidatos a Salvadores do mundo diante de Têmis, a Justiça grega sem vendas; temei
não julgar desonesto quem ignora 1 valor ao menos econômico no que até aqui se quis
chamar de a “Palavra de Deus”! Isso não é ateísmo, é desonestidade em qualquer
idade!)
Depois, entre as 30 e 40
voltas da Terra em torno do Sol metade do tempo em sua vida, viu Zaratustra o
esculpir de seu rosto com o cinzel do Tempo, a face que seus dias de vida lhes
deram. E hoje, às vésperas das 60 voltas da Terra em torno do Sol de existência;
justamente na volta em que Gaia, a Terra, em grego, decidiu chamar de 8º Dia da
Criação; Zaratustra sentia-se digno da face que merece.
__ Eu, o sem medo, nasci de virgem de alta linhagem, que morreu antes
de nascer Maria! Veredicto dia, 1 raio de Raio caiu sobre o altar,,, a
eletrocutar o Sacerdote e a fecundar. Então pelo hímen das Fábulas mais
Sagradas, sou filho do Altar. Eu não vim para virar barracas judaicas em
miseráveis tempos, vim para virar Altar! Então não me faça nenhuma comparação,
qualquer Cultura. E não me anunciem como Grande; sou do tamanho de minha
altura!
Tudo está racionalizado; Olimpo, ouvi-me e escutai-me; não quero
ser adorado, não estamos em Competição por adoração, e nisto sem acasos, não
tenho tempo para aplausos. Que Hefestos, artífice dos armamentos olímpicos e
artesão dos ornamentos das deusas, única divindade que incansavelmente produz,
me receba ciente do que não me seduz, pois em seu lugar acredite; Eu conceder-me-ia
1 presente mais e-terno quanto ao céu, que o hímen da divina, porém infiel:
Afrodite.
__ Zaratustra, se porventura entrares no Navegador do Genoma, não
te intrometas no Q de Questão da eliminação do gene do Hímen do Código Genético
profundo. Esta é minha Tese da 1ª Unanimidade Feminina além de Bem & mal, por
uma dor humana inútil a menos neste mundo. Alá poderia se julgar no direito de
opinar, e isso não é da competência de Deus nenhum cuja Moral, valha ou não a
pena de Anúbis; no Foro de Palas Atena!
Disse a voz de Sheherazad suavemente
num sussurro intumescente; desaparecendo entre virtuais colunas de metáforas e
vigas de sonos, no telhado ruivo do intangível Templo de Cronos. E solfejava ali
num frio sombrio 1 arrepiante uivo.
E eis que decaindo em
colunas de névoas da antevisão, entidades que testemunhavam o que Ate, o Erro grego, de volta ao Olimpo,
chamava de narcisismo intelectual. Ridiculamente cínicas as sombras de nevoas
tridimensionais admiraram-se do silêncio a zero decibel do auto esbofetear-se da
Autocorrupção dentro do Espelho. Mas Zaratustra, muito longe de sentir Vontade
de esbofetear a si mesmo, sequer por não mentir a si mesmo, apenas sorria.
Depois Assim Disse Zaratustra:
__ Arre!!
7 passos exatos
para trás, atrás de Zaratustra, a Superstição mimetizada de Fé intimada dentro do
Espelho espreitava sua Auto Imagem & Semelhança, fitando-se com orelhas de
Anúbis bem de longe,,, do relativo além, porém... ouvia também de seu tugúrio seus
próprios pensamentos como se os pronunciasse em juramento sem Perjúrio e Tabu: Superstição em mim é a crença dos outros! Quem
divide comigo o que acredita, a isto chama de Fé! E montanha que não se mova
diante de nós, desabe ao trincar do grão de areia que a reteve no abismo do Espelho.
Ante tudo isto She (sem
voz) via também às vezes a ela mesma, admirada de sua própria Auto Semelhança no
Espelho a pensar assim: (Guardai-vos
Zaratustra, para que não te esmague o olhar de tua própria estátua. O Olimpo não é Montanha Encantada de se mover assim...
ao 1º olhar!)
Nisso, procurava Zaratustra
uma e-vidência
virtual, 1 traço psicológico visível qualquer em si mesmo, e não encontrando
criou conscientemente com o lobo
esquerdo: 1 Complexo de Peter Pan intencional, não contagioso. E viu-se
encostado nela jeitoso, com cara de menino entre o danado e o treloso.
(Terei
cara de Narciso em idade adolescente? Ora mas que sensação leve; muito leve,,,
cada vez mais me e-leve...)
De fato quase já levitava noir o Andarilho que sentia em vida a
sensação de gravidade apenas de ½ kg de peso, a cada passo! A passagem mais
alta do Adágio Albinônico se ouvia a emanar da Caixa em que se ia agora a
própria Cornucópia dos Desejos. Zaratustra fecharia a Caixa com suas tentações,
não fosse a indispensável agradabilíssima música no ar. E o faria dado a
sensação de sentir-se espreitado, depois de haver retirado o Espelho da Moira
ao fundo da Caixa chama Pandora. E impostando a voz no tom do Adágio, assim
cantava para além do humano, imperativamente humano:
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