O U S A S - T E
L E R - M E,
D E U S!? O U S A I S R E L
E R - M E??
Nem nunca conheci quem doasse seus
Poemas; todos os meus autores
estão
numa sociedade de poetas
mortos.
Morta a Língua em que se
reescreve
o verso, reste a Tabula
assinada sobre o
frontispício dos céus e do Nada
escrito:
Toda hóstia tem prazo de
validade!
Fantasias literárias ou meras
metáforas,
são deveras tudo igual,
enxaguando ao
resto de réstia de Sol que
ainda me resta!
Estou Nu como o rei daquela
fábula na
qual criança nenhuma ri de
minha nudez;
entre crianças e por elas, eu
me dano; a
minha lucidez é sentenciar o Auto engano.
Quem está nu, e se põe a
banhar-se
na Luz do Sol que ora se
derrama em
vão em iluminar a face com nome
de
Deus nenhum, começa a descrever
o
Amor pela criatividade
literária; e não
pelo papel da Criação deste ou
daquele
divino Personagem Literário,
imaginário.
Não tenho Tesões, tenho lampejos,
ser filósofo não é um imperativo
aflitivo meu; é o Eco da Natureza
se escoando por socorro em seu passeio
sem aflição belos bosques da Razão.
Que martelar há no Eco? O eco apenas
ecoa em meu duplo labirinto auditivo.
Entre o assobio do Pequeno Príncipe,
e o solfejar daquele pequeno pastor
alemão, não tenho duvidas, só Razão.
Filosofar e rimar a escrever conto pra
criança a se danar, é tratar
puerilmente
da sua própria ou da nossa alheia
infância,
que só aquele pequeno pastor ousou
tentar.
Se a Metafísica é não pensar em
nada, a
meta quântica só pode ser
simplesmente
escrever por tudo, com tudo e
sobretudo,
não enganar as crianças, que
suas melhores
lembranças, serão lerem meus
poemas como
Peter Pan os lê quando levita
leve, leve muito
numa breve olhada para a
fantasia de Alice.
Autoajuda para crianças me soa tão
infantil, como 1 verso pueril de
repente;
onde a única filosofia possível a
Autoajuda
é rasgá-la e comê-la, para não se
atirá-la
na cara de quem a escreve; desde que
escrita em papel de arroz, e comida
antes do
fim do prazo de validade da hóstia em
seu papel.
Scripsi
(Fim da Introdução.)
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